Demorou, mas consegui. Ao fim de tantos anos lá tive o privilégio de ser agraciado com uma argolada nessa grande referência da comunicação social açoriana, o Expresso das Nove.
Agradeço, desde já, uma distinção que, reconheço, não merecia. Pouco ou nada fiz para ter tal honra.
Curvo-me, assim, muito respeitosamente perante a sabedoria de um jornal que denunciou que as dezenas de licenciados, mestres e doutores que colaboram com o projecto Ciberdúvidas da Língua Portuguesa não têm credibilidade.
Sinto-me honrado pela justa chamada de atenção do Expresso das Nove, conhecido pela inquestionável qualidade do seu jornalismo de investigação, por não perseguir pessoas e empresas que recusam gastar um cêntimo em publicidade no referido jornal, por não se vender ao poder socialista para pagar as contas e por recusar fazer o jogo do PS na campanha das eleições directas para a liderança do PSD.
Agora a sério e fora de brincadeiras, elixir diz-se "elichir" e não "eliksir".
Confesso que ponderei uma ida ao terapeuta da fala quando alguém quis impor o ELIKSIR como uma verdade absoluta, tal foi a dificuldade que a minha língua sentiu só para tentar pronunciar tal coisa.
Agora, dá-me vontade de rir e só penso que ELIKSIR é uma prima, talvez em primeiro grau, da espada Excalibur. Será?