sábado, novembro 23, 2013
Easy Riders & Captain Hook - Imagination of Ourselves
 
quarta-feira, outubro 20, 2010
Aviso
Este blogue está momentaneamente parado por excesso de actividade física - acção - dos seus colaboradores. Não fomos embora, nem abandonamos a actividade virtual. Estamos, sim, a experimentar os benefícios de redes sociais mais abertas à livre expressão, sem o desconforto de estarmos literalmente a falar para as paredes, ou seja, para personagens que surgem por aqui usando-se de nicks ou do óbvio nome de baptismo "anónimo". Um nome, que se tivesse de ser registado no Registo Civil ou no cartão de cidadão destas personagens, teria hoje mais aderentes que os Josés, Joãos e Marias deste Portugal.
 
quinta-feira, março 11, 2010
Sobre alaridos e hipócrisias
(publicado a 26 de Fev de 2010 no meu Facebook e actualizado)

Numa altura em que todos, sem excepção, fazem contas à vida, do custo/benefício de determinadas intervenções públicas e ou privadas, e mesmo do foro pessoal, faz-me espécie constatar o domínio da hipocrisia em matérias que, à partida, deveriam ser do senso daqueles que têm formação ou acção pública, social, empresarial e económica e que, face às circunstâncias, deviam equacionar estes mesmos factores.
Vi e ouvi na RTP Açores, há semanas o debate em que se falou justamente na questão custo/benefício do cais de cruzeiros de Angra. E mais: Das vantagens e desvantagens da requalificação urbana às vivências urbanas, sob pena de se criarem espaços de pura marginalização...
Em comparação - porque aqui, infelizmente, e dado o enfoque do "bota abaixo" político e meramente de cor partidária, que tenho visto desfilar em artigos de opinião, que quanto mais se publicam na comunicação impressa, mais me fazem crer do ruído e do desajeitado contra-informação dos novos e alegados "spin doctors" dos MEDIA...
Dizia eu, em comparação, a que deve ser feita com obras como o cais de Angra, das SCUT e mesmo da Fajã do Calhau (!!!), pergunto-me de tanto alarido à volta de uma questão como é o caso da possível construção de uma central de camionagem na Rua de Lisboa, em Ponta Delgada, que é uma obra necessária e só quem não usa os transportes públicos é que não sabe ou não quer saber disso?
Volumetrias à parte e impactos ambientais, que podem muito bem e devem ser (re)equacionados, que de mais há para discutir sobre uma obra que é benéfica para a cidade e sobretudo para quem usa os transportes públicos?
Durante 25 anos não conheci outro meio de deslocação que não as camionetas, tanto que ainda sei de cor alguns horários...
Hoje, vivo no centro da cidade e - imagine-se! - numa rua onde desfila cada vez mais cheia de si, a droga e a marginalização, quase em cima do Largo 2 de Março e mesmo ao lado da Rua de Lisboa.
E o que vejo e sinto actualmente? Um conjunto de guetos urbanos, mesmo em frente ao fechar de olhos de um palácio governamental, ao longo da Rua de Lisboa, da Rua de São Miguel, do Figueiredo e da Tabacaria Açoreana, da Rua Machado dos Santos, e do Supermercado Manteiga, policiado ao fim-de-semana, tal é o deserto... Locais, cuja passagem a pé ao fim do dia e aos fins-de-semana, merecem dos sentimentos de quem ali passa um autêntico misto de perigo e de aventura, tal é a massa de marginalização urbana em crescente expansão.
Das três, nenhuma: Ou não se faz porque não se quer fazer ou não se deve fazer, porque a alternativa proposta não fez parte de uma qualquer promessa de campanha eleitoral, tal como aconteceu em Angra, para onde se anunciou a grande obra que se quer fazer e que nem se diz como fazer, ou não se faz porque alguém, maior do que as bocas da reacção, não quer que se faça, para que Ponta Delgada caminhe para o deserto da margem Sul da ilha, porque o governo local não é da cor política de quem governa.
A discussão que se assiste em Angra - reconheceram os intervenientes do debate do Estado da Região - é, neste momento, meramente "estéril e académica". E o alarido à volta de uma central de autocarros, será o quê? Histérico?
Bom dia e que venham os anónimos do costume que eu cá fico a pensar em mais algumas outras coisas realmente importantes.

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quinta-feira, fevereiro 18, 2010
...
atenção que a malta só nao tem escrito nada pq continua a delirar com o tristan aqui em baixo...
 
quinta-feira, outubro 08, 2009
Os irresponsáveis que mancharam a imagem da SATA

Foi tornado público esta quarta-feira o relatório intercalar do incidente ocorrido 4 de Agosto com o Airbus A320 “Diáspora” da SATA.

Independentemente das questões técnicas relatadas pelos investigadores, o que o documento confirma, acima de tudo, é algo que já se suspeitava: a administração da SATA e o governo regional tentaram ocultar este incidente.

O incidente ocorreu a 4 de Agosto. Os danos estruturais no “Diáspora” foram detectados dois dias depois. Mas o GPIAA só “foi notificado do acidente (…) às 17:00 horas do dia 17 de Agosto de 2009”, refere o relatório.

Ora, a SATA estava legalmente obrigada a notificar o incidente ao GPIAA e ao INAC no prazo máximo de 48 horas. Não o fez.

E por que motivo é que a companhia comunicou o caso apenas a 17 de Agosto? A explicação é simples.

Porque foi nesse dia que a situação veio a público, através da Antena 1/Açores, embora os contornos do caso ainda não fossem claros.

Se o assunto nunca tivesse sido noticiado, a administração da SATA e o governo regional teriam ocultado o incidente da própria autoridade aeronáutica.

A lamentável tentativa de esconder o incidente prejudicou seriamente a confiança dos açorianos na SATA e o trabalho desenvolvido por muitas pessoas ao longo de décadas em prol da credibilidade da companhia.

A SATA é, provavelmente, a marca em que os açorianos mais acreditam e o seu prestígio foi abalado por pessoas irresponsáveis.

Um deles é o presidente do conselho de administração, António Gomes de Menezes, que faltou à verdade por mais que uma vez neste caso.

É lamentável que a SATA tenha um administrador faz-de-conta que demora 11 dias a notificar o incidente às autoridades, que começa por negar a existência de danos estruturais no avião e que chega a jurar a pés juntos que a notificação se fez a 7 de Agosto.

O outro é o secretário regional da Economia, Vasco Cordeiro, que foi cúmplice desta tentativa de ocultar o caso às autoridades.

Quando foi confrontado com a situação no parlamento, em Setembro, Vasco Cordeiro negou tudo e acusou, sem qualquer pudor, o PSD de irresponsabilidade. Agora, que a verdade é conhecida, vê-se quem é que é irresponsável.

O secretário regional da Economia tem que retirar as devidas consequências políticas deste caso.

É que com o nome da SATA não se brinca. E com a segurança das pessoas muito menos.

 
domingo, setembro 06, 2009
Cá estou eu de burka

Nesta terra até parece que não se pode mostrar a cara!

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sábado, agosto 15, 2009
allways listen to good music, como se diz por aí

 
sexta-feira, julho 24, 2009
¿Por qué te callas?

En la construcción de la autopista SCUT de las Azores, los españoles de Ferrovial han destruído la maquinaria de una empresa de construcción local sin aviso prévio.

¿Y qué hace el gobierno de las Azores? Nada. Nuestra isla está en las manos de gobernantes y empresas sin verguenza.

 
sexta-feira, julho 10, 2009
Esclarecimento à maioria ruidosa

Vários deputados do PS e um membro do governo regional insurgiram-se ontem - de forma insólita e em pleno hemiciclo - contra o post anterior.

A contestação fez-se em ruidosos apartes no momento em que um deputado da oposição estava no uso da palavra.

Embora continue estupefacto com este episódio, quero fazer um esclarecimento: o líder que "está de saída" que referi em título é Carlos César e não o presidente do grupo parlamentar do PS.

Não sei se a bancada socialista vai trocar de líder parlamentar. Nem quero saber. Aliás, estou-me perfeitamente borrifando para isso e para a tentativa infantil de condicionar a opinião do mero assessor de imprensa que sou.

 
quinta-feira, julho 09, 2009
Em casa onde o líder está de saída, a solidariedade foge de corrida

O líder parlamentar do PS, Hélder Silva, acaba de queixar-se publicamente na Assembleia Legistiva dos Açores dos seus camaradas José Rego e Francisco César, por estes ainda não terem apresentado um relatório da comissão parlamentar de Economia.

 
quarta-feira, julho 08, 2009
Térmitas corroem raciocínio socialista

Ana Paula Marques, secretária regional do Trabalho e Solidariedade Social, acaba de insinuar no parlamento que a culpa do problema das térmitas é dos governos do PSD.

 
quarta-feira, julho 01, 2009
La Frontera en las Islas Azores

Os velhinhos La Frontera, referência da música espanhola dos anos 80, vão estar no Cais de Agosto. O vídeo também pode ser visto aqui.

 
sábado, junho 27, 2009
O criador de factos políticos virtuais

José Contente escolheu o mês de Junho para criar factos políticos que só existem na sua cabeça.

Hoje, em entrevista ao Expresso das Nove, o governante socialista defendeu uma eventual recandidatura de Carlos César, que o nosso Estatuto não permite.

José Contente, em campanha há vários meses para suceder a César, quis com estas afirmações marcar terreno numa luta que se antevê fratricida.

Mas o facto político que tentou criar mais não é que a confissão das enormes dificuldades que o PS/Açores vai ter para encontrar uma personalidade capaz de enfrentar Berta Cabral.

Isto significa que José Contente e todos os socialistas que sonham com a recandidatura impossível de Carlos César já atiraram a toalha ao chão, como se diz na gíria futebolística.

Mas este episódio, apesar de caricato, nada tem de mal. É apenas o medo do vazio a vir ao de cima.

O que é muito grave foi o que passou no passado dia 12 de Junho. O serviço de propaganda do governo regional fez sair uma nota de imprensa com supostas declarações de José Contente na homenagem póstuma ao Padre Fernando Vieira Gomes.

Só que nenhum dos presentes ouviu qualquer intervenção do governante na cerimónia. É vergonhoso.

Vale tudo na luta pela sucessão. E este foi só o começo. Contente deu o tiro de partida. Os seus adversários internos prometem não lhe ficar atrás nos truques.

A luta pela sucessão vai resultar na secessão das diferentes facções do PS/Açores.

 
quinta-feira, junho 25, 2009
A arrogância socialista
 

Esta atitude lamentável do ministro Gago, durante uma visita ao Faial, também pode ser vista aqui.