segunda-feira, julho 23, 2007
Tributo a Bob Sinclar

 
Postado por Rui Lucas em 7/23/2007 |


11 Comments:


  • 23 julho, 2007 15:34, Anonymous Anónimo

    Outro... SinclAr e não SinclAIr, nem com a capa do jornal à frente, escola da preta?

     
  • 23 julho, 2007 16:54, Blogger Rui Lucas

    Corrigido.

     
  • 23 julho, 2007 17:44, Anonymous Anónimo

    Ouvi dizer que vinham cá os Pink Floyd...
    Quer dizer, não é bem os Pink Floyd, é mais um senhor que uma vez limpou um dos quartos de hotel onde eles dormiram, mas nos cartazes virá escrito "Concerto do Ano - Pink Floyd!"
    E depois quem perceber que não eram bem eles, percebeu. Senão, fica assim mesmo...

     
  • 23 julho, 2007 20:41, Anonymous Anónimo

    Bob sinclair esteve em Roma no dia 20 antes de seguir para malta, esta história ainda está mal contada
    http://www.photo-dj.com/dates-live-concert-djs.php

     
  • 24 julho, 2007 10:14, Anonymous Anónimo

    Admirados com o embróglio? Eu não... A fábrica de espectáculos foi construída pela Câmara de Ponta Delgada e pela Associação de Municípios...o PSD tem pago esta empresa e todos os espectáculos que produz...agora deitem as culpas só para o desgraçado do Paulo Silva...querem convencer-me que Rui Melo não sabia de nada? O mais engraçado é que esses senhores fazem dos açorianos burros e estavam mesmo convencidos que ninguém ía dar conta de nada...enfim...

     
  • 24 julho, 2007 12:46, Anonymous Anónimo

    Também não destinguir um branco de um preto...só mesmo os labregos da vila!

     
  • 25 julho, 2007 01:44, Anonymous Anónimo

    Desgraçado do paulo silva? Ai rir. Esse sim, o verdadeiro artista.

     
  • 25 julho, 2007 11:37, Anonymous Anónimo

    Corrijam-me se estiver errado, mas ouvi dizer que o "cachet" para esse tal Bob, era de 75 mil Euros! Parece-me que a coisa começa mal aqui. Haveríam, concerteza, verdadeiros artistas que, por muito menos, animariam a malta e de forma mais "construtiva".
    Aliás, logo que soube deste "concerto", comentei com uns amigos o meu espanto do ponto a que isto tinha chegado; pagar-se uma fortuna, a um "gajo" (daqueles famosos virtuais) para "mixar" CD's. A prova de que não era preciso tanto, é que os que entreteram a malta enquanto a "star" não chegava (?), fizeram a festa e ninguém estava a dar por nada!
    Eh pá! pobres em tudo! CARAMBA!

    Carlos Amaral

     
  • 25 julho, 2007 11:45, Anonymous Anónimo

    Bom! se o cachet desse amigo era mesmo 75 mil euros, isto tá cada vez pior. E ainda temos lata para, de um lado, andarmos de mão estendida na CE e pelo outro, esbanjarmos o dinheirinho assim.
    Tou me passando com estas incoerências!!!

    Mélin

     
  • 25 julho, 2007 16:03, Anonymous Anónimo

    Isto é uma pouca vergonha!...
    Tanta gente a passar fome!
    Dá-lhes Falâncio!
    Eles dizem-se pobres!
    Eles dizem-se pobres!
    ...da reacção!
    kirikirikirikiri

    Fábrica de Espectáculos Fictícios

     
  • 28 julho, 2007 17:41, Anonymous Anónimo

    Estava em S. Miguel de Férias e deparei-me com a Comunicação de que ia existir um espectáculo com Bob Sinclair. Pensei que a evolução a que tenho assistido ano após ano estava realmente em velocidade cruzeiro e que era uma realidade incontornável. Confesso que achei que finalmente a Organização de Eventos Musicais com nomes internacionais estava a dar o grande passo que faltava e que os Açores estavam finalmente ao nível de todas as capitais europeias na oferta e qualidade dos espectáculos. Quis ver como é que isso estava a acontecer. Não trabalho directamente na área, mas estou de alguma forma ligada à Organização de Eventos e sei exactamente o trabalho que dá e o que se deve ou não fazer. Fiquei mesmo muito feliz e profundamente curiosa.

    Chegada ao local deparei-me com algo bem diferente. A minha opinião acerca do que a Fábrica de Espectáculos considera um Evento que representa um custo de 15€ de entrada tornou-se muito negativa à medida que as horas iam passando. Afinal, a relação preço / qualidade tem que ser uma realidade para aqueles que investem o seu dinheiro.
    O espaço escolhido é indiscutivelmente fantástico, mas o restante…
    - o acesso estava claramente mal pensado e testado, o que levou a que se tornasse demorado e desorganizado
    - a distribuição dos vários espaços de apoio e animação não foram pensados de uma forma prática e agradável para os que lá estavam
    - a iluminação era claramente deficiente, tanto nos espaços de apoio como nos de atracção e espectáculo
    - o palco tinha uma área ridícula (mesmo para estarem somente DJs a pôr música), além de estar mal posicionado
    - o som estava péssimo havendo situações contínuas de feedback, levando a crer que não foram feitos quaisquer testes de som nas horas que antecederam o evento.
    - o apoio no exterior não foi tido em conta, levando à confusão no tráfego, estacionamento, etc
    - a cereja no cimo do bolo foi mesmo a farsa que tentaram impingir ao presentes

    Mas nem tudo é negativo e deixo os meus Parabéns a todos aqueles que asseguraram a alimentação e bebida. É raro ver a variedade que existiu aliada à qualidade que estava realmente presente.

    No entanto, fiquei desiludida porque achei que a excelência e profissionalismo tinham chegado à Organização de Eventos Musicais de grande escala nos Açores, permitindo de alguma forma desenvolver uma nova actividade económica / turística e abrir as portas aqueles profissionais que amam as ilhas açorianas e não se importavam de ficar a contribuir para o seu desenvolvimento.

    Também digo que não foram somente os que pagaram as suas entradas e estiveram no evento que foram de alguma forma ludibriados. Afinal de contas estiveram envolvidas uma série de entidades (públicas e privadas) que acreditaram no projecto e que investiram o seu tempo, recursos e dinheiro. Também considero que foram defraudados e que no futuro não será fácil levar a que continuem a dar o seu apoio incondicional a este tipo de actividades.

    Um evento destes é um primeiro passo para que se possa no futuro ambicionar a colocar S. Miguel e os Açores nas bocas do mundo (na área da diversão nocturna de elevada qualidade)! Afinal, foi assim (há muitos, muitos anos) que Ibiza começou a trabalhar a imagem que tem hoje em dia! Pena é que esta tarefa estivesse entregue a uma empresa que só posso considerar de amadores.

    Assim, o grande responsável é o promotor e organizador do evento. Foi a Fábrica de Espectáculos que não soube aplicar as mais básicas regras de Gestão de Crise e de Organização de Eventos. Num evento, há sempre que ter em conta que algo pode correr mal (mesmo antes de tudo acontecer), traçar os vários cenários possíveis e impossíveis e ver qual a melhor forma de reagir aos acontecimentos. O que não seria sua culpa (afinal o cabeça de cartaz é que não apareceu) e que com a devida frieza não iria pôr o nome da empresa em causa, tornou-se um problema gigantesco que lhes escapou ao controle levando a que tenha atingido proporções inadequadas.

    No final, louvo que tenham tido o bom senso de devolverem o valor dos bilhetes àqueles que quisessem e que com a fúria ainda não tivessem deitado fora a pulseira. Acho mesmo que era mesmo o mínimo que podiam fazer.

    Espero do fundo do coração que não se permita que estas coisas voltem a acontecer. Afinal os Açores representam tudo o que de melhor existe em Portugal e a população açoriana não merece passar por estas situações.
    Andreia Revez