Os queixosos consideram que a faixa com a frase "Sim à Vida, Não ao Aborto", além de supostamente "abusiva" e "ostensiva", pode "iludir as pessoas", uma vez que "não é isso que está em causa no referendo".
Em declarações à agência Lusa, uma das queixosas considerou que, com esta atitude, a Igreja está a "falsear a questão", alegando que o que está em discussão no referendo de 11 de Fevereiro é a "despenalização do aborto" e não uma hipotética escolha entre a vida e a morte.
Os queixosos foram alertados por um e-mail, acompanhado de uma fotografia do frontispício da Igreja da Conceição e de um "link" de acesso à página da Comissão Nacional de Eleições, para que pudessem formalizar uma reclamação sobre esta matéria.
A maioria das reclamações critica o facto de a Igreja, que tem "responsabilidades" e um "peso importante" na sociedade açoriana, poder influenciar, desta forma, a opinião dos eleitores.
Confrontado com estas críticas, o pároco da Conceição, Marco Luciano, escusou-se a prestar declarações sobre esta matéria.
lá estão os partidários do "sim" a querer esconder que o aborto acaba com uma vida!