segunda-feira, janeiro 09, 2006
regulações
Diz a Lusa:
"Lisboa, 09 Jan (Lusa) - A qualidade do serviço de Internet em Portugal é globalmente boa, mas as velocidades máximas publicitadas pelos operadores raramente são atingidas, segundo um estudo da Anacom - Autoridade Nacional das Comunicações hoje divulgado.
Em média, as velocidades a que se conseguem aceder à informação na Internet é entre 50 a 60 por cento abaixo do máximo publicitado pelos operadores, conclui o estudo.
Isto significa que, se um consumidor compra um produto que lhe oferece uma velocidade máxima de download (velocidade a que a informação é transmitida) de 2 megabits por segundo, em média, o consumidor acede à informação a metade dessa velocidade.
Em conferência de imprensa, a administradora da Anacom, Teresa Maury, considerou "ser importante que os consumidores conheçam esta diferença" apesar de defender que as velocidades efectivamente oferecidas pelos operadores serem "boas mesmo a nível internacional".
A Anacom alerta, no entanto, para o mau desempenho dos operadores no acesso aos sites internacionais, com a média de velocidade de transmissão a descer para um quarto do máximo contratado.
Muitos dos problemas que os consumidores experimentam no acesso aos sites resultam da configuração das páginas e dos conteúdos nelas contidas, considerou o director de fiscalização, António Vassalo, também presente na conferência de imprensa.".
O regulador português considera bom um serviço em que as empresas apenas oferecem metade do que prometem. Portugal é, todo ele, um case study mundial.
 
Postado por nuno mendes em 1/09/2006 |


1 Comments:


  • 09 janeiro, 2006 18:26, Blogger Unknown

    Realmente... Nestas coisas, este país mete dó.
    É o mesmo que dizer "prometem muito, dão pouco, mas ainda assim, estou satisfeito".
    Mas não é preciso sair dos Açores para ver casos do género... Os transportes marítimos de passageiros foram um caso flagrante, por exemplo. Eram uma merda, mas pelos vistos, eram uma merda boa.