Podem dizer-me que é assunto fora de moda. Realmente o que está a dar é comentar uma enfadonha campanha eleitoral ou o delírio colectivo, a fazer fé nos jornais açorianos, com a BTL. Pois a mim apetece-me escrever sobre impostos. Sim, esse maldito, o IRS. Comecei hoje a fazer contas, para saber o que podia deduzir, de modo a ter uma factura mais pequena. Foi então que me deparei com um dos últimos actos do malfadado governo de Santana Lopes, que Sampaio deixou passar e Sócrates não quis corrigir: o Orçamento de Estado para 2005. De uma assentada acabou-se com as deduções do dinheiro empregue em planos de poupança e contas poupança-habitação, e do IVA suportado com a aquisição de alguns serviços. E estes são apenas alguns dos exemplos mais flagrantes. E eu a pensar que nos tínhamos livrado para sempre de Santana, Portas, Bagão e companhia...