sábado, fevereiro 09, 2008
Sim, acreditar.
Não me envergonho da minha fé, seria vergonha de mim. Porque me envergonharia de quem sou?
Não me envergonho de amar, quem ama dá sempre o melhor de si
Não me envergonho de errar, reconhecer o erro é a minha forma humilde de reaprender
Não me envergonho da pobreza, da real, da de espírito, envergonha-me aquela que é mesquinha e oportuna
Não me envergonho das escolhas dos outros, a cada um a sua consciência
Não me envergonho da mentira, a cada um a sua ilusória inverdade
Não me envergonho da verdade, ela é sempre relativa
Não me envergonho da inocência, incomoda-me sim a ingenuidade
Não me envergonho de onde venho, importa-me apenas ter a consciência de por onde vou

A minha fé não é um lugar comum, é a um lugar onde vivo, partilho, respiro e não julgo os outros pelas suas escolhas. Julguem-se os outros pelas razões que os levam a escolher.
 
Postado por Luísa Silva em 2/09/2008 |


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