segunda-feira, fevereiro 11, 2008
Prémio até digo o contrário do que disse só para ser notícia
"No domínio das probabilidades, aqueles prisioneiros que lá estão [em Guatanamo] devem ter passado seguramente por algum aeroporto antes de lá chegar e, muito provavelmente, tal como passa a aviação civil que vai para aquela área fazendo abastecimentos em aeroportos no Atlântico, podendo fazê-lo nos Açores ou no Continente. Portanto, não rejeito que isso tenha acontecido." (Carlos César, em entrevista à Rádio Renascença, 10 de Fevereiro de 2008)
O presidente do Governo açoriano, Carlos César, afirmou hoje que as recentes declarações da eurodeputada Ana Gomes sobre a escala de voos da CIA na região se limitam a uma questão de "fé". "É uma posição semelhante à fé em relação à visão dos Pastorinhos" (de Fátima), adiantou Carlos César hoje à agência Lusa, ironizando ao afirmar que não presenciou "essas aparições" no arquipélago. (Carlos César, em declarações à Agência Lusa, 5 de Janeiro de 2007)
Postado por Rui Lucas em
2/11/2008 |
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...andas a curtir arqueologia...
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É só uma questão de o Rui ler, com olhos de ver, as transcrições que publica e constatará que nã há contradição.
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É uma grande contradição, então o Sr. Presidente do Governo diz que é uma questão de Fé e no outro dia diz ser possivel.
É preciso ter muita fé.
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Claro que não há contradição.
Sobretudo se tiver em conta a questão da fé... amén.
Avé!!!
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Todos sabemos que Guatánamo é um centro de detenção que foge às mais elementares convenções do direito internacionail, à ética e aos valores consagrados na Declaração Universal dos Direitos do Homem. Ao terror, a América responde com terror.
Todavia, a polémica acerca do transporte de prisioneiros para a base de Guatánamo, descentrou-se do essencial. Mais do que tentar salvar a face com respostas evasivas ou atitudes convenientemente consensuais, o que importa é reflectir se os americanos, com base nos tratados militares, podiam ou não cruzar o espaço aéreo nacional sem ter de declarar dados sobre os passageiros que transportam. Se não podiam, porque o fizeram e se o fizeram porque não podiam?
Tudo o resto é ruido. Pura política estéril, para consumo interno.
...andas a curtir arqueologia...