Cada vez menos percebo a rádio televisão açoriana e muito menos a gestão que Pedro Bicudo está a fazer da programação e das respectivas redacções, da RDP e da RTP A.
Para a rádio parece ter definido um rumo, que mesmo assim ainda me deixa perplexa, em algumas situações. Agora, para a televisão, à excepção dos telejornais, que vejo já pelo dever profissional, continuo sem saber se os documentários feitos há mais de 10 anos, ou a repetição de concursos e de programas de há um dois anos do Canal 1, são as propostas que nós açorianos merecemos para a nova grelha de Inverno, se é que ela existe…
No que há gestão dos recursos humanos diz respeito, faz-me cá uma confusão esta “merge” de redacções e de apresentadores. A mixagem é tão grande que chego a não perceber se jornalista é jornalista, ou se jornalista é apresentador ou comunicador.
Neste aspecto, a rádio televisão de Portugal nos Açores, faz-me lembrar a rábola da saudosa Ivone Silva "Olívia patroa/Olívia costureira", sem desrespeito para qualquer um dos cargos.
Será que um jornalista pode ser apresentador de programas, apresentador da programação que se faz nos dois OCS, rádio e televisão regional, e ainda fazer reportagem de televisão e de rádio?
Sinceramente, não sei, e gostava que alguém mo explicasse. Até porque as pessoas que estão nesta situação me merecem muito respeito, pessoal e profissional.
Gostei imenso do seu post. As questões que aborda são realmente preocupantes.
Desde cedo aprende-se que a actividade de jornalista não é compativel com determinadas actividades que coloquem em causa a própria credibilidade da profissão, um aspecto que, infelizmente, é tido como secundário na Região.