14 dezembro, 2006 19:18, Rui Lucas
Execrável "Luis Cabral":
Não me escondo atrás do anonimato nem de pseudónimos. Logo, a denominação "rato cobarde" assenta que nem uma luva à sua pessoa. Quanto ao assunto em questão não há muito a dizer. É uma situação lamentável.
Apareça um dia destes para tomar café na Tabacaria e debatermos este e outros assuntos. Através do teclado não tem tanta piada.
15 dezembro, 2006 15:09, jocaferro
Enquanto alguns saem da sala outros oferecem salas...
"Henrique de Freitas confirmou ontem na reunião da bancada a saída de vice-presidente e revelou a carta que escreveu há uma semana a dar conta dos motivos. Nela se pode ler-se que o "vice" da bancada não gostou que Marques Guedes tivesse cedido uma sala do partido na AR para uma reunião com a comissão temporária do Parlamento Europeu, depois de Jaime Gama ter negado a utilização da Sala do Senado. "O grupo parlamentar, ao receber a comissão temporária, nas condições em que o fez, cometeu um grave erro político, sinalizando de forma incorrecta a nossa posição de fundo neste assunto". "Os gestos de mera cortesia não são politicamente neutros."
A decisão de sair da direcção da bancada estava tomada há uma semana, aliás, no próprio dia em que Marques Guedes decidiu receber a comissão liderada por Carlos Coelho e Ana Gomes, Freitas bateu com a porta e avisou a direcção de que a posição teria consequências. Marques Guedes pediu-lhe para reflectir, mas o antigo secretário de Estado da Defesa e dos Negócios Estrangeiros nos governos de Durão e de Santana estava irredutível.
15 dezembro, 2006 15:12, jocaferro
... e dão barraca!
Ontem o assunto gerou discussão na reunião da bancada do PSD. Deputados como José Pedro Aguiar- -Branco (ex-ministro da Justiça), Paulo Rangel, Jorge Neto, Luís Campos Ferreira, Carlos Gonçalves, Helena Lopes da Costa e Correia de Jesus manifestaram concordância pela posição. Mas até Agostinho Branquinho (actual vice-presidente da bancada) e Fernando Negrão (que vai substituir Henrique de Freitas) se terão mostrado mais próximos da posição do "vice" demissionário do que de Marques Guedes. Em causa está, sobretudo, a actuação do partido face à posição "atlantista" e de Estado do PSD, que mereceu também um comentário de Pacheco Pereira no seu blogue Abrupto: A posição assumida "não corresponde de nenhum modo às posições em matéria de política externa que é suposto ter o PSD. Mais: o modo como o Governo português e o ministro dos Negócios Estrangeiros foram atacados mereceria a solidariedade do PSD e não a crítica implícita na solicitude em a acolher. Seria muito mais natural que fosse nas salas do Bloco de Esquerda ou do PCP que essa reunião tivesse sido feita, e é um presente de mel dar-lhe a legitimação de reunir numa sala de um partido que é suposto ter uma política externa atlantista."
À saída da reunião do grupo Marques Guedes optaria por não fazer comentários."
in Diário de Notícias 15.12.06
A "democracia" na Madeira é...sui generis...
Legítima porque repetidamente sufragada pelo voto popular, alberga uma elite no poder que soube construir uma teia de interesses político-económicos-legais-financeiros e outros...
Mas o povo continua a acorrer em delírio aos chamamentos do "soba", que meio embriagado pelo vinho mas também pela bajulação, vomita as maiores atrocidades contra tudo e todos os que não fazem parte do cortejo.
Caciquismo elevado ao extremo, feudo de uns quantos, adulteração de todos os valores fundamentais num Estado de direito.