"O que se verifica neste caso é que o armador, o adjudicatário [a Transmaçor], incumpriu claramente de forma grave e reiterada numa matéria que é da sua exclusiva responsabilidade. Não há aqui nenhum motivo de força maior e exterior ao armador que o levasse a ter que fazer isso, uma vez que não estão em causa catástrofes, inundações, tremores de terra, incêndios, epidemias, greves alheias ao armador, embargos ou qualquer coisa desse género e, portanto, julgo que o que deve ser feito é a resolução do contrato. Do meu ponto de vista é a única coisa razoável que se pode fazer porque se percebeu que a falha é grave demais e porque se percebe também que o armador não tem condições para gerir um processo desta natureza e, por isso, penso que o que se deve fazer é acabar este contrato por aqui. Aliás, julgo que neste momento a Atlânticoline deveria já estar no mercado à procura duma solução para os próximos dois anos porque não tenho dúvidas nenhumas que o primeiro dos navios novos, mesmo com tudo a correr bem, não estará cá antes de 2009."
Lizuarte Machado, vice-presidente do grupo parlamentar do PS e oficial da marinha mercante, em entrevista ao Jornal do Pico
Lizuarte Machado, vice-presidente do grupo parlamentar do PS e oficial da marinha mercante, em entrevista ao Jornal do Pico
Caro Nuno
Eu inalteço a atitude do Deputado mas não concordo com as suas opções.