Passaram despercebidas as extraordinárias declarações do padre Duarte Melo no Açoriano Oriental de hoje. O pároco tenta transformar as críticas á sua nomeação insinuando que elas se devem ao facto de ser padre (o que parece estar em causa é o facto do concurso ter sido feito à medida do cidadão Duarte Melo, por acaso padre), e, mais perigoso, parece deixar claro que o museu irá passar por uma nova fase, agora de envangelização.
“Este desafio vem dar corpo a um desígnio eclesial”, diz o padre Melo. Palavra de mullah, como se pode ver pelo resto da entrevista onde se mistura museologia com caridade. Tá tudo doido.
Está mesmo tudo doido.
O Homem até pode vir a ser de uma competência extrema. O que está em caus aé que as regras do concurso público são perniciosas, não são claras e permitem que encapotados no formaçismo transparente dos concursos públicos se continuem a colocar os amigos onde se quer.