terça-feira, novembro 29, 2005
transportes
Algumas dúvidas que, talvez, o andré possa esclarecer tendo em conta os seus conhecimentos diplomáticos.
Se os EUA são uma hiper-potência militar, se dispõe de material que, muito provavelmente, nem sequer é conhecido dos comuns mortais, com bases aéreas militares espalhadas por todo o globo (algumas em locais remotos como as Lajes), por que raio precisa de recorrer a aviões comerciais e civis assim como aeroportos junto a grandes cidades europeias para transportar clandestinamente prisioneiros?
Não sou ingénuo, mas parece-me um contra-senso dispor de uma ala militar onde ninguém entra e aterrar os aviões ao lado das cercas dos aeroportos comerciais.
 
Postado por nuno mendes em 11/29/2005 |


4 Comments:


  • 29 novembro, 2005 14:52, Blogger Andre Bradford

    O André infelizmente não pode esclarecer, mas não deixa de concordar com a tese subjacente ao post.

     
  • 29 novembro, 2005 15:27, Blogger Rui Lucas

    Encenação é a palavra mais apropriada para descrever este episódio, se tivermos em conta os seguintes factos: o avião estacionou na placa civil, bem a jeito das objectivas dos fotógrafos; a notícia é dada pela TSF de Lisboa, cujos jornalistas às vezes nem sabem distinguir a Terceira de São Miguel; a fonte da notícia, principal interessada em passar a ideia de que o avião não estava ao serviço da CIA.

     
  • 29 novembro, 2005 16:25, Blogger nuno mendes

    não estou a falar apenas deste avião em concreto. Os EUA têm bases em Portugal, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Turquia, e dezenas de outros sítios. muitas delas ficam bem longe das vistas. para quê utilizar os principais aeroportos da europa para fazer este tipo de transportes. não faz grande sentido, pelo menos para mim

     
  • 29 novembro, 2005 17:09, Blogger nuno mendes

    j. sousa, já disse, e repito, que não estou a falar apenas deste avião e deste aeroporto.
    Há relatos de aviões da CIA em Londres, Amesterdão, várias cidades alemãs. Enfim, a julgar pelas notícias e pelos alertas deve andar por aí um trânsito permanente de terroristas.