O post colocado aqui abaixo pelo Rui Lucas vem, em boa hora, colocar os pontos nos is, como se costuma dizer. Realmente, é difícil perceber como é que o Correio dos Açores recebe 20 mil euros num trimestre (80 mil euros por ano) e o Diário dos Açores cerca de 16 mil euros (64 mil euros por ano). Ainda mais estranho é que qualquer um dos jornais receba mais do que o Açoriano Oriental.
Não é, por isso, difícil perceber que os jornais do candidato à presidência do PSD/Açores são, em boa parte, empresas públicas. O governo não detém parte do capital social mas, calculo, deve ser responsável pela esmagadora maioria das receitas de todas as publicações da Gráfica Açoreana.
O que está errado com o Promedia pode ser reflectido nestes números publicados pelo Jornal Oficial: como se nota os apoios para a comunicação social das ilhas mais pequenas são muito reduzidos e, continuo a pensar, imprescindíveis para que essas mesmas publicações possam continuar a sobreviver.
Não é justo que por causa de umas natalinices a maioria das publicações do arquipélago fique à beira do colapso. Nem é justo que para evitar os abusos de um, paguem todos por igual.
o que é que sugeres então? 2 pesos e 2 medidas?
Eu cá vejo pelo menos uma forma de contornar a situação... Visto e provado que a informação é vital para o desenvolvimento, pois aproveite-se e adapte-se (parte d)o "Fundo de Coesão" para apoiar as publicações das ilhas mais pequenas.