Um grupo de técnicos da Microsoft Portugal
reuniu-se ontem com elementos do Centro de Informática e Tecnologias de Informação da Direcção Regional da Ciência e Tecnologia. O encontro destinou-se à apresentação dos novos produtos da multinacional. Apesar de desconhecer o que se passou na reunião, deduzo que se tenha falado da
nova versão do Microsoft Office. Não compreendo como se continua a gastar rios de dinheiro com este programa e respectivas licenças de utilização, quando existem excelentes alternativas, algumas delas gratuitas. Refiro-me concretamente ao
OpenOffice, uma suite de produtividade, como dizem os entendidos, totalmente compatível com os ficheiros do concorrente da Microsoft. Esta aplicação gratuita já está a ser usada por diversos governos e instituições públicas de todo o mundo. Em França, por exemplo, a administração fiscal acaba de
decidir que vai migrar 80 mil computadores com o Office 97, da Microsoft, para o OpenOffice. Esta mudança vai custar 200 mil euros. Se a migração fosse para o Office XP custaria 29,5 milhões de euros. É tempo dos governantes açorianos começarem a fazer estas contas, já que os técnicos não as fazem.
Greetings from the USA.