acabei de ouvir uma entrevista surrealista na Antena 1 Açores sobre o consumo de drogas junto a diversos estabelecimentos de ensino.
Continuo a acreditar que a liberalização das drogas leves é a melhor solução. Retira-se a venda das ruas, permite-se o acesso a quem quer e, aposto, as estatísticas começam a descer. Com as autoridades e entidades oficiais viradas para o tráfico às drogas leves, esquece-se o mais importante: o tráfico e venda de drogas pesadas e produtos químicos. Que continua em roda livre. Pergunta, para estas consciências tão preocupadas: quantos comprimidos foram apreendidos desde o início do ano pelas entidades policiais? Alguém acredita que não há químicos à venda nos Açores?
Na entrevista da Antena 1, secretário e entrevistadora confundiram, mais uma vez, tudo. Enquanto esta confusão continuar, as estatísticas serão sempre avassaladoras.
Se proibem as drogas leves, porque não proibir o álcool e o tabaco? Os efeitos são os mesmos e as consequências para a saúde também.
Dá lá essas ideias e depois vem-te queixar que andas na Calheta, às duas da manhã, a ver se arranjas um maço de Marllboro.